50± O Game da Memória

Três amigos, após tomarem um banho de lama rejuvenescedora, veem-se devolvidos a cada ano de suas vidas. Começa então uma revisitação da
dramaturgia pessoal de cada um em costura com a dramaturgia de todo ser humano que passa pelo processo de envelhecer. Ao longo do espetáculo, os atores vão se apropriando aos poucos de suas narrativas e mudam bruscamente suas perspectivas com relação a sua própria história.
O espetáculo propõe uma inversão do olhar para com aquilo que consideramos “fim” e aquilo que consideramos “começo”, provocando uma
releitura sobre o “tempo”. Tempos subjetivos, tempos objetivos. A relação entre passado, presente e futuro. Entre expectativas futuras e memórias passadas.
Ninguém nasce idoso.
Tudo é um tornar-se.
É nessa fenda que entra o espetáculo: no entre uma coisa e outra. No processo que cada coisa leva para florescer e acontecer nesse mundo. O
envelhecer como verbo e não como substantivo.