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Lays Ramires - 03 de Setembro


03 de Setembro de 2021


Nosso corpo pode ser subdividido em muitas esferas. Podemos escolher um entre inúmeros pontos de partida para focarmos a cada encontro. No de hoje, o nosso diretor escolheu a articulação do pulso. Ela foi o ponto de partida para demais articulações. O tempo se dilata quando sentimos alguma dor. E por ser esta uma articulação para a qual não damos atenção cotidianamente, os momentos iniciais foram bastante difíceis de suportar. Daí a importância do treinamento. É um “abrir caminhos” eterno. Ouvimos o tempo todo essa orientação. E ela é real em nossos corpos. A cada dia é um descobrir-se novo. Isso nos instiga e também reforça a necessidade de continuidade no treinamento.


A articulação do pulso, o tarso e metatarso, mãos, pés, impacto, saltos, a recusa do chão, foram alguns dos elementos que podem ser ressaltados do encontro de hoje. Logo, tivemos treinamento das canções do espetáculo, onde mais uma vez, pudemos nos colocar em “risco” em busca de regiões vocais nem sempre confortáveis, lidando com a “insegurança” do “desconhecido”, “despraticado”, ou melhor seria dizer: atuando numa região ainda pouco explorada. Talvez esta seja uma grande questão da prática de atores, independente de nossa trajetória, estamos sempre aprendendo algo novo, explorando algo pela primeira vez. É uma vida vivida de primeiras vezes, de risco e prazer.





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